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Dor no Fundo das Costas? O que é Sacroileíte e como Tratar

Se tem uma dor no fundo das costas num ponto específico, pode ter dor sacroilíaca. Saiba o que é e como tratar!


Saber identificar corretamente as dores que temos é o maior trunfo para não as deixar agravar. Por isso, neste artigo quero que compreenda a diferença entre uma dor nas costas e uma dor na articulação sacroilíaca, porque uma é quase sempre dor muscular e a dor sacroilíaca é uma dor articular. Logo, o tratamento será diferente.


Dor Sacroilíaca

As articulações sacroilíacas ficam no fundo das costas (uma de cada lado) e conectam o sacro aos ossos ilíacos. Estas articulações fazem muito pouco movimento - 2 graus, ou seja, quase inexistente.

No entanto, há doenças - geralmente reumáticas - que provocam dores articulares, como a artrite e a espondilite anquilosante. Apesar de poder ser esta a causa, a maioria das pessoas têm dores sacroilíacas por outros motivos.

Esta dor é muito localizada, geralmente perto das "covinhas" que algumas pessoas têm no fundo das costas. É uma dor aguda - tipo "facada" - e que pode agravar em vários movimentos, como dobrar-se para a frente ou até estar sentado.


Como Tratar a Sacroileíte

Há várias razões para ter dor sacroilíaca - pode até ter dor nesta zona sem ter inflamação. Quando a articulação da anca (que está ali tão perto) não mexe bem, a sacroilíaca pode ter a necessidade de compensar esse problema, o que faz com que mexa mais do que deve - hipermobilidade compensatória, o que provoca dor.

Outra razão pode ser pelo facto de os músculos desta zona estarem fracos e as estruturas passivas - como os ligamentos - terem de estabilizar o movimento e as forças que fazemos e que são exercidas sobre nós.

Independentemente da razão, se tem dor há mais de 3 semanas e teima em não passar, é provável que precise de ajuda de alguém que perceba do assunto. Ainda assim, há coisas que pode fazer em casa para começar a aliviar os seus sintomas.


Exercícios para tratar a Dor Sacroilíaca

Como já percebeu, os melhores exercícios para a sua situação vão depender da razão pela qual tem dor. Se for falta de mobilidade na anca, então deve-se focar em exercícios de mobilidade da anca, principalmente nas rotações.

Já se tiver fraqueza muscular, deixo-lhe um vídeo com os melhores exercícios que existem para este problema. Note que alguns deles são mais difíceis, por isso faça-os de acordo com a sua capacidade.


Recursos Gratuitos

Se não tiver a certeza se no seu caso deve ir ao hospital ou marcar uma consulta, ligue-nos para o 928095777.

Se tiver outras questões mais específicas e que precise da nossa ajuda, pode pedir um contacto da nossa parte. Basta preencher este curto formulário e um Fisioterapeuta entrará em contacto consigo. Esta chamada é totalmente gratuita para si e sem qualquer compromisso.

Pode também aproveitar o nosso Guia Gratuito para o Tratamento das suas Dores nas Costas. Basta clicar na imagem em baixo e terá acesso a muitas dicas para começar já hoje a aliviar as suas queixas.

A Escoliose provoca Dor Ciática?

Sendo a Escoliose uma ou mais curvas patológicas da coluna, neste artigo vai descobrir a relação entre este problema e a dor ciática. Qual problema origina o outro?


A Dor Ciática é uma das lesões mais incapacitantes e, no concelho de Oeiras, é uma das queixas mais frequentes que preocupa as pessoas que nos procuram.

Se fizer uma pesquisa rápida na internet pode ficar ainda mais confuso(a), por isso neste artigo vamos esclarecer todas as suas dúvidas sobre a relação entre a sua dor ciática e a escoliose.


Chamar os bois pelos nomes

A Escoliose é um problema na coluna vertebral que leva a uma curvatura anormal que pode causar limitações de mobilidade ao longo das vértebras.

A Dor Ciática (radiculopatia) decorre da irritação ou compressão do nervo ciático, e pode progredir para a perna e pé.


A Escoliose pode provocar uma Dor Ciática

A Escoliose pode diminuir o espaço por onde passam os nervos, inclusive o ciático. Isto pode levar a uma compressão ou irritação inflamatória deste nervo, o que provoca uma dor ciática, que muitas vezes pode ser incapacitante.

Na teoria, isto é verdade. Na prática, compreenda que há um gradiente de severidade e que a sua Escoliose pode não ser suficientemente grave para provocar quaisquer sintomas, entre eles dor ciática.

No adulto, qualquer Escoliose inferior a 15 graus não é significativa. Na criança e adolescente, só são relevantes as curvaturas acima dos 10 graus. Ainda assim, nenhum destes graus é suficiente para provocar sintomas. Por isso, se tem sintomas, é provável que não seja culpa da sua Escoliose.


Quem sofre mais deste problema

A Dor Ciática provocada por uma Escoliose afeta mais pessoas a partir dos 30 anos. No entanto, qualquer pessoa – jovem ou adulto – pode sofrer deste problema.

Quanto mais grave for a Escoliose, mais probabilidade tem de ter sintomas decorrentes da mesma, nomeadamente Dor Ciática. Os jovens tendem a sofrer menos deste problema devido à maleabilidade da sua estrutura óssea e muscular, o que permite uma maior adaptação dos tecidos (entre eles os nervos).


A Dor Ciática pode ser a causa da Escoliose

Em algumas situações, as dores são suficientemente fortes para provocar uma alteração do alinhamento da sua coluna. O seu corpo adquire uma posição anti-álgica e, na prática, apresenta uma Escolise decorrente dos seus sintomas.

Este problema tem o nome de Escoliose Ciática e há muitas pessoas que são mal diagnosticadas porque acredita-se que têm uma Escoliose. Na verdade têm uma dor (por exemplo ciática) que provocou uma alteração da posição da coluna.


O que deve fazer agora

Se desconfia que tem uma dor ciática associada à sua Escoliose, por favor procure ajuda. Um dos maiores erros nestas situações é o mau diagnóstico e, consequentemente, fazer tratamentos que não são adequados e, por isso, ineficazes.

Na FisioMoço temos muita experiência em problemas de Dor Ciática e Escolioses, conforme corroboram os quase 90 testemunhos de 5 estrelas no Google.


Precisa de mais ajuda?

Nas consultas iniciais procuramos os locais em que o nervo está comprimido e verificamos se existe algum sinal de falta de mobilidade nas vértebras associado a possíveis alterações discais, como protusões, hérnias ou Escolioses.

No entanto, o nervo ciático pode ser comprimido noutros locais, como por exemplo nos músculos ou tendões pela coxa e perna. Iremos descobrir todos os pontos de compressão deste nervo e libertá-los, para permitir que o nervo deslize entre as estruturas que o acompanham.


Recursos Gratuitos

Se está numa situação limite, com muitas queixas, aconselhamos a que marque uma consulta de avaliação o mais rápido possível com o seu Fisioterapeuta. Caso tenha sintomas muito ligeiros, esporádicos e que em nada afetam o seu dia a dia, pode optar por descarregar o nosso Guia Gratuito para o Tratamento da Dor Ciática.

Pode também pedir para falar com um Fisioterapeuta Especialista em Dor Ciática, através deste formulário.


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Referências Bibliográficas

Kai-Lan Hsu. Sciatic scoliosis: An easily misdiagnosed disease in adolescents and young adults. Tzu Chi Medical Journal. Volume 24, Issue 4, December 2012, Pages 196-200

Tem Dor Ciática ou Síndrome do Piramidal?

Se tem dores, dormências ou formigueiros ao longo da perna, pode pensar em Dor Ciática. Mas poderá ter outra causa?


Se fez pesquisa sobre a dor que está a sentir ao longo da perna, é provável ter identificado várias causas possíveis para o seu problema.

Os seus sintomas são a melhor forma de perceber qual a origem das suas queixas e qual a melhor solução para o seu caso específico, quer seja dor ciática ou síndrome do piramidal (ou piriforme na nomenclatura do Brasil).

Infelizmente, estes dois problemas são vistos muitas vezes como o mesmo – o que é um erro. Neste artigo vai descobrir o que tem e o que deve fazer para resolver as suas queixas e voltar às suas atividades favoritas.


A causa subjacente é diferente

Tanto a dor ciática quanto a síndrome do piramidal podem causar sintomas no fundo das costas, nádegas e/ou perna, mas as suas causas subjacentes são diferentes.


Síndrome do Piramidal

O nervo ciático é irritado ou comprimido pelo músculo piramidal, no fundo da bacia. Os sintomas podem atingir as nádegas, a articulação da anca e descer pelo nervo ciático até à coxa e à perna.

Este músculo está tenso maioritariamente por fraqueza muscular, inatividade física crónica, excesso de peso ou falta de mobilidade na articulação da anca.


Dor Ciática (Radiculopatia)

É um conjunto de sintomas causados ​​por uma hérnia discal, estenose na coluna ou outra lesão semelhante. Isto provoca uma irritação ou compressão de uma ou mais raízes nervosas no fundo das costas (e não no próprio nervo ciático).

Estas raízes nervosas depois juntam-se para formar o nervo ciático. O termo médico para ciática é radiculopatia.


Qual delas é (com base nos seus sintomas)

Como tive oportunidade de dizer, vários dos sintomas se sobrepõem, o que pode atrasar a sua recuperação. Deixo-lhe algumas dicas importantes para entender as suas queixas:


Áreas afetadas pela dor

Na síndrome do piramidal terá mais dores nas nádegas e na anca do que no fundo das costas.

Se tiver dor ciática, os sintomas na perna geralmente são mais fortes do que na zona lombar e a dor pode irradiar para os dedos dos pés. A perna afetada também pode parecer mais pesada.


Quando se mexe

Na síndrome do piramidal, a dor aumenta quando se senta durante longos períodos e durante os movimentos da anca.

Na dor ciática terá dor ao levantar a perna afetada (com o joelho esticado) enquanto está de barriga para cima.


A melhor Solução para cada situação

Para ter a certeza do seu diagnóstico deve consultar um médico ou um fisioterapeuta, pois é a melhor forma de obter um plano de recuperação eficaz. É possível piorar os seus sintomas ao fazer um alongamento para o piramidal se tiver uma hérnia discal.

Se tiver sintomas radiculares severos como falta de força muscular intensa deve consultar o seu médico. No entanto, a maior parte das pessoas com este problema tem um prognóstico bastante favorável.


Se tiver síndrome do piramidal, o seu fisioterapeuta irá…

  • Melhorar a mobilidade da sua anca
  • Flexibilizar as contraturas no seu músculo piramidal
  • Ativar os músculos que estão fracos
  • Dar-lhe estratégias para manter os músculos e articulações desta zona saudáveis para que não volte a ter este problema.

Se tiver dor ciática, o seu fisioterapeuta irá:

  • Garantir que recupera a mobilidade do fundo das costas
  • Flexibilizar os músculos das ancas para não sobrecarregar a região lombar
  • Ativar a musculatura da zona lombar para reduzir o tónus muscular (a tensão base dos músculos aumenta quando estão fracos)
  • Melhorar a flexibilidade dos músculos posteriores da coxa e perna que acompanham o nervo ciático
  • Libertar as aderências musculares e fasciais que podem estar a limitar a mobilidade do nervo e, com isto, aliviar as suas queixas desde a primeira sessão

Precisa de mais ajuda?

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Pode praticar Exercício Físico quando tem Dor Ciática?

A sua dor ciática não o/a deixa ser ativo? Saiba o que pode e não pode fazer quando as queixas apertam.


Se é como a maioria das pessoas que nos visita com este problema, gostava de ser mais ativo(a) ou já pratica exercício e não quer parar por causa dessas dores.

Por isso, neste artigo partilho consigo os melhores conselhos para se manter ativo(a) enquanto tem estas queixas e formas de prevenir que voltem a aparecer.


Os Sintomas mais comuns

A dor é a queixa mais comum e mais incapacitante. Aparece sobretudo na parte de fora da coxa e da perna, assim como na parte de trás da coxa. É provável também sentir falta de sensibilidade, formigueiros e dormência nestas zonas – os chamados sintomas radiculares.

Quanto maior for a compressão do nervo mais dores vai ter e mais sintomas radiculares sentirá. Se o nervo estiver muito comprimido, pode começar a sentir falta de força nos músculos da coxa, da perna ou do pé.


Pode fazer Exercício Físico?

Depende. Como certamente entende, este problema tem vários níveis de gravidade e, se numa situação mais ligeira o exercício físico é encorajado, em casos graves é desaconselhado.

Se tiver sintomas severos, os exercícios que fizer são difíceis de fazer ou mesmo impossíveis, para além de poder agravarem as suas dores. Nestes casos deve procurar a ajuda de um fisioterapeuta ou de um médico. Relembro que o repouso só deve ser opção nos primeiros 2/3 dias de crise aguda. Após este período deve começar a sua recuperação. No entanto, pode também fazer terapia especializada para aliviar os sintomas iniciais. Saiba mais aqui.

Quando os sintomas estão controlados ou são ligeiros e o nervo não está comprimido, o exercício físico não só é uma boa opção, como ajuda a prevenir futuras crises. Isto acontece porque a mobilidade e a força que irá ganhar protegem todas as articulações e tecidos moles dessa região, entre eles o nervo ciático.

Aproveite para começar já hoje, no conforto da sua casa, e faça estes 2 exercícios simples.


Precisa de Tratamento Especializado?

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No entanto, o nervo ciático pode ser comprimido noutros locais, como por exemplo nos músculos ou tendões pela coxa e perna. Iremos descobrir todos os pontos de compressão deste nervo e libertá-los, para permitir que o nervo deslize entre as estruturas que o acompanham.


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Saiba se tem Dor Ciática ou uma contratura na nádega – E como resolver

Se sente uma dor que começa no fundo das costas ou até na nádega, e progride para uma das pernas, é possível que tenha uma dor ciática (ciatalgia). Mas pode não ser e neste artigo explico-lhe o que deve fazer em cada uma das situações.


Antes de começar, deixe-me dizer-lhe que se tem dor há mais de 2 semanas, procure ajuda profissional independentemente da origem do seu problema, porque mesmo que a dor desapareça, o mais provável é voltar dentro de 6 meses (e mais forte).

Se for como a maioria das pessoas que nos procuram com este tipo de problema, pode não ter a certeza se o que está a sentir é consequência de uma lesão do nervo ciático, uma inflamação nessa zona ou simplesmente uma contratura muscular que mimetiza alguns sintomas da ciatalgia.


Como saber se é uma dor ciática

Os sintomas da ciatalgia são normalmente sentidos ao longo do trajeto do nervo ciático, e costuma ser caracterizada por um ou mais dos seguintes sinais e sintomas:

Dor – É normalmente sentida como uma sensação de queimadura, constante ou uma dor aguda que começa na parte inferior das costas ou nádegas e irradia para a frente (menos comum) ou para trás (mais comum) da coxa, perna e/ou pés;

Dormência – Pode ser acompanhada por dormência na parte de trás da coxa e/ou perna. Por vezes, formigueiros ou fraqueza muscular também podem estar presentes. Quanto maior a compressão do nervo, mais intensos são os sintomas;

Sintomas unilaterais – A ciática geralmente afeta só uma perna;

Se tem um ou mais destes sintomas, é provável que tenha uma lesão ou inflamação do nervo ciático e, por isso, deve procurar ajuda o quanto antes.


Contratura muscular na nádega

Nem todas as dores que começam no fundo das costas ou nádega e progridem para uma das pernas são ciatalgias. A maior parte das queixas nesta região até não são, por isso é tão importante ser bem diagnosticado(a) para saber exatamente qual o tratamento mais adequado.

Se tem uma contratura na nádega vai sentir uma dor aguda nesta zona, em casos mais graves as pessoas relatam esta queixa “como se fosse uma faca a espetar”. Daí ser difícil para si compreender qual a origem do problema.

No entanto, esta dor raramente progride para as pernas e não provoca dormências nem formigueiros nos pés – exceto se for uma contratura que está perto do nervo ciático e provoca irritação do mesmo.


Como resolver o problema

Dor Ciática

Se tem os sintomas associados à ciatalgia e estes duram há menos de duas semanas, pode descarregar o nosso Guia Gratuito para o Tratamento da Dor Ciática. Lá dentro pode encontrar o que DEVE e o que NÃO DEVE fazer para começar a aliviar os seus sintomas. É totalmente gratuito e pode pedi-lo aqui.

Mas se já tiver essas queixas há mais de duas semanas, procure ajuda profissional especializada. Na FisioMoço este é um dos problemas mais comuns que as pessoas nos trazem e, por isso, é uma das nossas especialidades. Pode pedir mais informações sobre preços e disponibilidade aqui.

Se não tiver a certeza que deve marcar já uma consulta, disponibilizamos um contacto gratuito por parte de um dos nossos especialistas para ajudar a esclarecer todas as suas dúvidas, e pode pedir este contacto aqui.


Contratura na nádega

Se a causa do seu problema for uma contratura muscular na zona da nádega, há várias coisas que pode fazer desde já para aliviar as suas dores:

  • Bolsa de água quente – O calor induz o relaxamento do músculo e a diminuição da tensão. Faça entre 15 a 20 minutos, 3 vezes ao dia. Mas fazer apenas isto não é suficiente. Deve complementar com;
  • Massagem suave a moderada – Se começou com esta dor há poucos dias, a massagem forte pode despoletar mais dor. Para além disso, não peça a ninguém pouco experiente para lhe fazer esta massagem. É necessário sentir a tensão do músculo, e perceber se ele lhe permite fazer uma pressão forte, ou se só tolera uma pressão ligeira. Lembre-se: o objetivo não é desfazer a contratura, isso é impossível. Deve tentar apenas reduzir o tónus do músculo;
  • Não faça alongamentos! Na fase aguda, o músculo está sensível e o alongamento pode agravar ainda mais as suas queixas. Pense no seu músculo como uma corda com um nó. Se esticar a corda, o nó aperta ainda mais. Primeiro, retire o nó, diminuindo a tensão do músculo;
  • Técnica do Silêncio Neurológico – Esta técnica, na prática, é o contrário de esticar ou alongar. Relaxe o músculo e coloque-se numa posição confortável. Depois, pressione levemente o ponto de dor durante 1 minuto. À medida que os segundos passam, vai sentir o músculo a ceder e o dedo a entrar mais. O importante é não forçar a pressão do dedo.
  • Medicação – Se as dores forem fortes e não puder consultar o seu fisioterapeuta, opte por relaxantes musculares que não prejudiquem outros órgãos do seu corpo, como o estômago ou o fígado;

Consulte o seu Fisioterapeuta

Se tem uma contratura há mais de 3 dias e não se sente melhor, marque uma sessão de Fisioterapia ou uma Massagem Terapêutica. Caso se torne crónica, a contratura pode começar a afetar mais músculos e articulações à sua volta, podendo dar origem a lesões, inclusive no nervo ciático.


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Esta é a história da Juliana – Dores nas Costas com Ciática

Imagine que acorda de manhã e percebe que tem tantas dores nas costas que não consegue andar. Conduzir é impossível porque sente uma dor excruciante pela perna direita. Isto aconteceu à Juliana.


Hoje, a Juliana está bem e consegue fazer o seu trabalho e tudo aquilo que mais aprecia na vida. Mas há uns meses a sua situação era bem diferente.


Como tudo começou

Um dia, a Juliana acorda com uma dor nas costas que quase a impedia de andar. Imagine o que é ter de tomar banho, vestir-se, sentar-se e conduzir para o trabalho com uma dor tão forte que parece que tem uma faca nas costas.

Foi assim que a Juliana se sentiu e, para além disto, esta dor ia para a sua perna direita. Esteve 4 dias em sofrimento porque achou que o repouso ia resolver o problema. Não só não resolveu como as dores estavam a piorar e lembrou-se de uma crise semelhante que tinha tido há 3 anos.


O Início da Esperança

Já em desespero, a Juliana procurou ajuda no Google e encontrou o nosso site. Depois de ver a nossa página dedicada ao seu problema, decidiu que bastava de sofrer e agendou a sua consulta. Hoje garante que foi a melhor decisão que tomou.

“Eu já tive experiências anteriores (com Fisioterapia) mas nada comparado como aqui, porque é um trabalho diferenciado”, diz a Juliana depois de ver e sentir os resultados do seu tratamento.


O que a Juliana quer partilhar consigo

“Adorei tudo! Desde a receção ao atendimento (em consulta).” E quando lhe perguntámos qual o conselho que ela daria a uma pessoa que estivesse numa situação semelhante à que ela esteve há uns meses, a Juliana prontamente respondeu: “Do que é que está à espera? Venha logo!”


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Precisa de Ajuda?

Se quiser saber como podemos ajudar, fale diretamente conosco através do 928095777. Podemos ajudá-lo(a) na sua jornada para ser mais saudável e desfrutar das pessoas e das coisas que mais gosta.

Dor Ciática? Comece já a fazer estes 2 exercícios de Pilates

Acordou um dia com uma dor tão forte pela perna abaixo que fez com que não conseguisse andar sem coxear?


Para a maioria das pessoas que procuram a nossa ajuda na FisioMoço, o dia em que sentiu esta dor já foi há mais de 2 semanas. Por vezes, já têm queixas há mais de 3 meses, e a dor não parece abrandar. Se este é o seu caso, é muito provável que precise de ajuda para começar a aliviar essas dores.


Já passaram mais de 2 semanas?

Se a sua dor ciática não passou ao fim de duas semanas, é provável que não fique melhor. É a nossa experiência, mas principalmente é o relato da grande maioria das pessoas que nos procura.

Tentaram tomar anti-inflamatórios, analgésicos até experimentaram repouso. Nestas situações, e tendo em conta a nossa experiência e o que ouvimos das pessoas que ajudamos, quanto mais cedo adotar uma estratégia diferente, melhor. Aliás, o principal arrependimento que estas pessoas têm é de não terem procurado ajuda mais cedo. Dizem inclusivamente que sofreram durante semanas, meses ou até anos sem necessidade nenhuma.

A verdade é que, tal como você, estas pessoas não tinham bem a noção sobre qual a melhor estratégia para resolver o seu problema de Dor Ciática. Ouvem-se muitas dicas e conselhos, mas raramente conseguimos bons resultados, porque o que serve para uns, pode não servir para outros.


Seguiu o conselho de um amigo ou familiar e acabou por ficar na mesma, ou até pior?

Não é a primeira vez que acontece, nem vai ser a última. É a escolha mais comum que tomamos quando temos um problema: procuramos a dica rápida de um amigo ou familiar em vez de procurarmos ajuda de um Especialista.

Fazemos isto porque é conveniente, mas não há nada de conveniente em ter uma dor que nos deixa incapacitados no dia a dia, limitados nas nossas atividades de lazer e frustrados por não conseguirmos estar 30 minutos sentados numa esplanada com os nossos amigos.


O que deve fazer AGORA

Se leu este texto, acredito que tem a motivação para começar já hoje a resolver o seu problema de Dor Ciática. A nossa Especialista em Pilates Clínico mostra-lhe 2 exercícios que vão ajudar a recuperar a sua mobilidade, devolver-lhe a sua capacidade física para voltar à sua rotina diária e às atividades que lhe dão mais prazer.

“Porquê exercícios de Pilates?” A resposta é: Porque não? Se já tentou várias coisas e não resultaram, está na altura de tentar algo novo. O Pilates Clínico pode ser a sua melhor estratégia para começar a aliviar hoje a sua Dor Ciática.


Queremos dar-lhe mais ajuda

Sabemos que a sua preocupação em resolver este problema pode levar a dúvidas sobre o que deve fazer. Também sabemos que quer acabar com essa dor ciática, para que possa dormir melhor, cumprir a sua rotina profissional e aproveitar os seus tempos livres para fazer o que mais gosta.

Compreendemos que possa querer um aconselhamento mais personalizado. Por isso, criámos uma linha de apoio para poder falar com um Fisioterapeuta Especialista em Dor Ciática. Basta preencher este curto formulário. Esta chamada é totalmente gratuita para si e sem qualquer compromisso.


Outros Recursos para Si

Se preferir, pode descarregar gratuitamente o nosso Guia para o Tratamento da sua Dor Ciática. Não vai resolver de imediato o seu problema, mas dá-lhe ainda mais dicas sobre como aliviar as suas dores e começar a viver melhor. Basta carregar em cima da imagem abaixo.

GUIA GRATUITO PARA O TRATAMENTO DA DOR CIÁTICA

Os 5 maiores mitos sobre Dor Ciática

Provavelmente já teve, ou alguém que conhece já sofreu deste problema. É uma forma meio genérica de definir aquela dor que pode começar na zona lombar, na nádega ou mesmo na perna, e que se pode prolongar até aos dedos dos pés. Mas será que o que ouviu é verdade? Hoje trago-lhe os 5 mitos mais populares sobre Dor Ciática.


1. A cirurgia nunca é necessária

A primeira coisa a fazer é quase sempre tratamento conservador. Nem todos precisam de cirurgia, mas uma pequena minoria pode precisar. Se tiver problemas neurológicos (formigueiros, dormências, perda significativa de força) de forma persistente, e a fisioterapia não está a ajudar, deve consultar um neurocirurgião.

Alguns estudos recentes mostraram que a cirurgia proporciona uma redução rápida da dor e da incapacidade em 3 e 6 meses. No entanto, a fisioterapia tem resultados semelhantes em longo prazo. Por isso, deve aconselhar-se com o seu fisioterapeuta e neurocirurgião, para tomarem uma decisão em conjunto. tendo em conta as suas preferências e, também, se a redução da dor no curto prazo pela cirurgia é o que procura (ou precisa). Então, não é honesto dizer que a cirurgia nunca é necessária.


2. De certeza que vai ficar melhor

O papel do seu fisioterapeuta passa por dar-lhe os melhores cuidados e a informação mais correta e honesta consoante a sua condição clínica. Infelizmente, algumas pessoas com dor radicular (ou dor do tipo ciática) podem não melhorar completamente. Estima-se que um terço das pessoas com dor ciática vai ter dor persistente e incapacidade que durará entre 1 a 4 anos.

Não fique excessivamente preocupado(a). A maioria das pessoas com este tipo de dor tem um prognóstico favorável. Mas a maioria das pessoas não são todas as pessoas. E numa sociedade onde estamos cada vez mais sedentários e obesos, este tipo de dores só tem tendência para aumentar, e os casos em que a fisioterapia ou outro tratamento conservador não são eficazes podem tornar-se mais comuns.


3. Se não se começar a mexer, não vai ficar melhor

É importante não confundir o tratamento da dor radicular aguda (ciática com poucos dias de evolução) com outras condições, como a dor lombar não específica. Para estas últimas, movimento é o que se quer. Para as primeiras (com dor aguda), o movimento pode ser muito doloroso e, por isso, desaconselhado.

A dor aguda é frustrante e pode levar ao cansaço mental e emocional. Fazer uma data de exercícios nesta fase não vai ajudar. Há estudos que sugerem que, nestas fases agudas, fazer menos é melhor. É importante saber quando é melhor não fazer nada, e às vezes é preferível uma abordagem de descanso e relaxamento. Não tenha sentimentos de culpa se sentir que o seu corpo lhe está a pedir um pouco de repouso temporário.

Um estudo de 2018 concluiu que curtos períodos de recuperação na cama como estratégia de controlo da dor podem não ser contra-indicados devido à falta de benefício de outras opções. Portanto, “nunca deve descansar” é um mito.


4. Experimente só este exercício

Se pesquisar “melhor exercício para ciática” no Dr. Google vai encontrar 8 milhões de resultados! Tem tudo para dar asneira. Todos estes artigos e vídeos dizem-lhe que há um exercício (ou um conjunto de exercícios) que são os melhores, e todos os outros são contra-indicados.

Infelizmente, não há um! A atividade física geral parece ser tão ou mais benéfica como os exercícios específicos. O seu fisioterapeuta deve ajudar com recurso às duas componentes, tanto a específica como a geral são importantes para a sua recuperação. Explique os movimentos que são mais comuns no seu dia. Os exercícios terapêuticos devem ser semelhantes ao que faz normalmente. Esta será a melhor receita para ser consistente.

Portanto, a melhor forma de exercício é aquela que você faz a longo prazo. O “exercício único e específico para dor ciática” é um mito.


5. A culpa é sempre do músculo Piramidal

A síndrome do músculo piramidal é o bode expiatório da dor ciática há muitos anos. Os estudos mais recentes sugerem que as características mais comuns desta dor são:

  • dor unilateral nas nádegas;
  • dor ao sentar-se durante muito tempo seguido;
  • aumento da sensibilidade e dor ao toque.

Infelizmente, estes também são sintomas clássicos de uma patologia da raíz nervosa lombar. Só porque é sentido na nádega, não significa que a fonte do problema seja a nádega.

Isto significa que a síndrome do piramidal é um mito? Nem sempre, mas pense na quantidade de músculos que prendem nervos noutra zona do seu corpo. Não é comum, e seria estranho que nesta região, um músculo estragasse a boa reputação da relação entre músculos e nervos.


Referências Bibliográficas

  1. Schmid, A., Fundaun, J. and Tampin, B., 2020. Entrapment neuropathies: a contemporary approach to pathophysiology, clinical assessment, and management.
  2. Goldsmith, R., Williams, N.H., Wood, F., 2019. Understanding sciatica: illness and treatment beliefs in a lumbar radicular pain population. A qualitative interview study.
  3. Fernandez, M., Ferreira, M.L., Refshauge, K.M., Hartvigsen, J., Silva, I.R.C., Maher, C.G., Koes, B.W., Ferreira, P.H., 2016. Surgery or physical activity in the management of sciatica: a systematic review and meta-analysis. European Spine Journal 25, 3495–3512
  4. Di Mattia, F., Tejani, S. and Hall, T., 2018. Bed Rest for Sciatica: A Closer Look at the Evidence. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 48(6), pp.436-438.
  5. Dedering, Å., Peolsson, A., Cleland, J.A., Halvorsen, M., Svensson, M.A., Kierkegaard, M., 2018. The Effects of Neck-Specific Training Versus Prescribed Physical Activity on Pain and Disability in Patients With Cervical Radiculopathy: A Randomized Controlled Trial. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation 99, 2447–2456.
  6. Park, J., Lee, Y., Lee, Y., Shin, S., Kang, Y. and Koo, K., 2020. Deep gluteal syndrome as a cause of posterior hip pain and sciatica-like pain. The Bone & Joint Journal, 102-B(5), pp.556-567
  7. Jesson, T., 2020. Sciatica. The Clinicians Guide. Book 1, What is it?

O que causa a degeneração dos seus discos da coluna?

É um fenómeno muito comum. Se fizer um exame à sua coluna, dependendo da sua idade, vai encontrar uma ou mais alterações nos seus discos da coluna, desde a desidratação até à hérnia discal. Quais são os fatores de risco para este problema?

Não pense que a degeneração dos discos da sua coluna é uma alteração que só acontece na velhice. Muitas pessoas a partir dos 20 anos já apresentam estas alterações, como degeneração dos discos (37%), protusão do disco (29%) ou até perda da altura do disco (24%).

Mas por que razão isto acontece tão cedo na vida, e quais os fatores que são causadores?


Andar de pé tem desvantagens

A evolução traz coisas boas e outras menos boas. Deu-nos a capacidade de andar ou correr maiores distâncias, estar menos expostos ao sol (só apanhamos sol na cabeça e nos ombros, e na savana, isto é uma vantagem) e avistar com mais facilidade os predadores que nos queriam tornar no seu almoço.

No entanto, a pressão que a gravidade exerce sobre uma coluna vertical é diferente da pressão que exerce sobre uma coluna que está na posição horizontal. Este não é o fator mais importante, porque as pessoas que ainda têm o estilo de vida de caçador recoletor hoje em dia, para além de sofrerem muito menos de dores nas costas, em princípio não apresentam tantas alterações na coluna como nós. Por isto mesmo, percebe-se porque é que as alterações degenerativas nos discos da coluna são tão frequentes na população ocidental.


O princípio do fim

Como sempre, nunca é apenas um fator a causar um problema de saúde. Normalmente, é um conjunto de situações que vão gradualmente agravando o estado de saúde de um determinado órgão ou estrutura.

apoptose é quase sempre o ponto de partida para a degeneração de qualquer tecido no nosso corpo. Este fenómeno é definido como a morte programada das células. Os fatores de risco aumentam a velocidade a que se dá a apoptose, e faz com que a criação de novo tecido não seja rápida o suficiente para substituir as células que morrem.


Fatores de risco para dar e vender

Quais são então os fatores que aumentam a velocidade da apoptose?

  • Perda da altura do disco – Por sua vez, e juntamente com a degeneração discal, esta perda de altura aumenta o risco de ter Osteoporose;
  • Alterações Modic – São lesões na medula óssea, que pode ir do nível 1 (o mais ligeiro), em que há inflamação e edema ao redor e na própria vértebra, até ao nível 3 (o mais grave), já com lesão e pequenas fraturas na estrutura óssea das vértebras. Estas lesões na vértebra aumentam o risco de ter degeneração no disco;
  • Amplitude de movimento – Os estudos são bastante claros. Quanto menos movimento a coluna tiver, maior o risco de degeneração;
  • Hereditariedade – A culpa é dos seus pais, avós, bisavós… Neste estudo, gémeos monozigóticos (verdadeiros) com profissões completamente diferentes apresentaram níveis semelhantes de degeneração dos discos;
  • Variantes genéticas (COL11A1) – Alterações a nível genético podem contribuir para o aparecimento ou agravamento da degeneração dos discos, assim como a desregulação do MicroRNA;
  • Obesidade – É um fator de risco para a grande maioria das doenças crónicas e não contagiosas atuais. A inflamação aumenta com o excesso de tecido adiposo (gordura) e provoca lesões e danos estruturais em todos os órgãos e tecidos, inclusive nos discos intervertebrais;
  • Polimorfismo no gene receptor de vitamina D (Fokl) – É preciso mais investigação, mas aparentemente o polimorfismo deste gene receptor de vitamina D pode aumentar o risco de degeneração discal.

Deve preocupar-se?

Nim.

Ter discos a ficarem estragados não é uma boa notícia. Quanto mais alterações nos discos tiver, maior a probabilidade de vir a ter dores nessa zona.

No entanto, ter estas alterações não é uma sentença. 93% das pessoas acima dos 70 anos têm degeneração discal. Aos 50 anos, a probabilidade é de 80%. Quase 40% dos jovens de 20 anos têm este problema.

A conclusão é simples: É preferível não ter degeneração discal mas, no caso de ter, mantenha um bom estilo de vida para que se mantenha saudável e sem dores.


Referências Bibliográficas

Association of lumbar disc degeneration with osteoporotic fractures; the Rotterdam study and meta-analysis from systematic review. Bone 2013 Nov;57(1):284-9.doi: 10.1016/j.bone.2013.08.004. Epub 2013 Aug 17

The relationship between obesity, low back pain, and lumbar disc degeneration when genetics and the environment are considered: a systematic review of twin studies. Amabile B Dario et al. Spine J. 2015 May 1;15(5):1106-17. doi: 10.1016/j.spinee.2015.02.001. Epub 2015 Feb 7

A Meta-analysis Assessing the Association Between COL11A1 and GDF5 Genetic Variants and Intervertebral Disc Degeneration Susceptibility. Fashuai Wu et al. Spine 2020 Jun 1;45(11):E616-E623.

Association Between FokI Polymorphism of Vitamin D Receptor Gene and Lumbar Spine Disc Degeneration: A Systematic Review and Meta-Analysis. Rosa Giannina Castillo-Avila et al. American Journal Physical Medical Rehabilitation 2021 May 1;100(5):492-500

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Radiological predictors of recurrent lumbar disc herniation: a systematic review and meta-analysis. Michael Brooks et al. Journal Neurosurgeon Spine 2020 Nov 27;1-11. doi: 10.3171/2020.6.SPINE20598

Dor Ciática – Tudo o que precisa de saber!

Nem todas as dores na nádega e que descem pela perna são dores ciáticas. Saiba o que define este sintoma, que pode ser uma consequência de uma lesão!


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Sintomas

Os sintomas da dor ciática, ou ciatalgia, são normalmente sentidos ao longo do trajeto do nervo ciático, e costuma ser caracterizada por um ou mais dos seguintes sinais e sintomas:

Dor – É normalmente sentida como uma sensação de queimadura, constante ou uma dor aguda que começa na parte inferior das costas ou nádegas e irradia para a frente (menos comum) ou para trás (mais comum) da coxa, perna e/ou pés;

Dormência – A dor ciática pode ser acompanhada por dormência na parte de trás da coxa e/ou perna. Por vezes, formigueiros ou fraqueza muscular também podem estar presentes. Quanto maior a compressão do nervo, mais intensos são os sintomas;

Sintomas unilaterais – A ciática geralmente afeta só uma perna;

É importante observar que nem todas as dores lombares ou que progridem pela perna são dor ciática. Esta dor é específica para a dor que se origina no nervo ciático. Geralmente piora depois de períodos de inatividade prolongados, esforços repetitivos ou movimentos rápidos e bruscos.

A Ciatalgia é um sintoma de uma condição médica subjacente

“Ciática” é um termo usado para descrever um conjunto de sintomas causados ​​por uma condição médica subjacente. Não é um diagnóstico médico.

As condições médicas mais comuns que podem causar dor ciática são:

  • Hérnia discal lombar
  • Estenose (estrangulamento) do canal foraminal (buraco onde passa o nervo)
  • Doença degenerativa discal lombar, como alterações no formato das vértebras ou discos
  • Espondilolistese (deslizamento de uma vértebra sobre a que está em baixo)
  • Espasmo muscular e/ou inflamação dos músculos lombares ou pélvicos
  • Disfunção da articulação sacroilíaca ou da anca

Tumores, coágulos sanguíneos ou outras condições na parte inferior da coluna podem causar ciática, mas é muito menos comum.

Tratamento

É aconselhável tratar a causa da dor ciática o mais cedo possível para evitar a progressão dos sintomas. Isto significa que o mais importante, antes de pensar no tratamento, é diagnosticar o que está a provocar a irritação ou compressão do nervo ciático.

O tratamento vai depender da causa e pode incluir métodos conservadores ou cirúrgicos. Normalmente, os tratamentos conservadores, como fisioterapia, Reeducação Postural Global, osteopatia, entre outros, devem ser sempre a primeira opção. A cirurgia pode ser opção quando a causa subjacente é um défice neurológico graves e/ou progressivo, como fraqueza nas pernas. Normalmente, nestas situações, o tratamento conservador não é eficaz.

Tratamento Conservador

Os tratamentos de primeira linha da ciática geralmente incluem uma combinação de fisioterapia, medicação, injeções e terapias alternativas.

A ciática aguda geralmente melhora nas primeiras 4 a 6 semanas de tratamento. Para dor ciática crónica que dura há mais de 8 semanas, o tempo de tratamento pode demorar mais e pode depender mais da causa subjacente.

Na fisioterapia, o tratamento é normalmente uma combinação de fortalecimento, flexibilização dos tecidos e melhoria da mobilidade das articulações que estão próximas do nervo ciático. Primeiro, o fisioterapeuta vai avaliar quais as articulações que não estão a mexer bem. A anca é muitas vezes uma dessas articulações.

São também utilizadas técnicas de mobilização do nervo, para prevenir a criação de aderências entre o nervo ciático e outros tecidos à volta, ou mesmo para as eliminar se já estiverem presentes. Os exercícios terapêuticos, numa fase onde a dor já não é tão intensa, são um ótimo aliado para criar uma boa estrutura muscular, de forma a estabilizar bem a zona lombar e ativar as pernas.

O utente também é encorajado, assim que os sintomas permitirem, a começar as caminhadas ou outro tipo de atividade aeróbica. Embora algum descanso ou modificação da atividade possam ser necessários ao início, é importante manter o máximo de atividade possível e evitar períodos prolongados de inatividade física ou repouso na cama.

Reeducação Postural Global pode ser uma excelente ajuda para reduzir a tensão no nervo ciático. É uma terapia que melhora a mobilidade das articulações, flexibilidade dos tecidos e melhora o padrão respiratório, que tem uma grande influência na posição da coluna lombar, através do principal músculo da inspiração, o diafragma.

As injeções podem ajudar a tratar a dor decorrente de doenças que afetam o nervo ciático. São usadas com o objetivo de fornecer alívio da dor suficiente para permitir que o utente possa realizar as suas tarefas básicas diárias e para que consiga progredir na fisioterapia. As injeções também têm uma função no diagnóstico da origem da dor e podem ser usadas para identificar os nervos-alvo.

Para situações mais severas, existe a opção de bloquear seletivamente a raíz do nervo. Este tipo de injeção é administrada próximo da raíz, à medida que sai do buraco intervertebral (abertura óssea entre as vértebras adjacentes). O medicamento reduz a inflamação e inibe a dor transmitida pelo nervo. Bloqueios seletivos de raízes nervosas podem ser administrados em uma ou mais raízes nervosas de L4 a S3 para controlar a dor ciática.

Para a maioria das injeções terapêuticas, os resultados variam amplamente. Algumas pessoas podem sentir alívio imediato e contínuo da dor, algumas podem ter alívio da dor por apenas algumas semanas ou meses e outras podem não sentir nenhum alívio.

Tratamento Cirúrgico

A cirurgia é geralmente considerada quando a dor nas pernas e/ou fraqueza é persistente ou progressiva, ou seja, quando o tratamento conservador não é eficaz. Em alguns casos, a cirurgia pode ser considerada como a primeira opção, como em situações de Síndrome da Cauda Equina (as raízes nervosas na zona lombar baixa e sacro são comprimidas e as funções motoras e sensoriais da parte inferior do corpo estão ausentes), tumoresdor ciática bilateral ou infeção.

Se chegou ao final deste artigo e ficou com dúvidas sobre o que fazer relativamente à sua dor ciática, entre em contacto com o seu fisioterapeuta ou médico de família. Caso tenha dor ciática há mais de 8 semanas e continua com sintomas, não espere mais.